Mais de metade dos portugueses consome conteúdos on-demand
Estudo revela que mais de 60 por cento dos adolescentes portugueses utiliza os dispositivos móveis para aceder a conteúdos de TV e vídeo-on-demand.
Os serviços video-on-Demand estão a ser bem-sucedidos no que respeita à resposta às necessidades dos consumidores, permitindo assim que estes mudem os seus hábitos de consumo de vídeo.
Segundo o estudo Ericsson ConsumerLab TV & Media 2015, debruçado na realidade portuguesa, mais de 50 por cento dos portugueses assiste a conteúdos on demand diariamente.
Os consumidores visualizam cada vez mais categorias de conteúdos emergentes e conteúdos criados pelos utilizadores (user-generated content - UGC) afirmando-se como nichos. Ao mesmo tempo, os portugueses gastam já mais de 4 horas por semana em streaming de conteúdo de mais longa duração, sendo que as séries de TV representam cerca de metade da visualização.
A geração “Millennium” (geração que nasceu em meados da década de 1980 até 1990) utiliza cada vez mais os dispositivos móveis, como smartphones, tablets e portáteis como ecrãs de eleição. Entre os adolescentes, mais de 60 por cento das suas visualizações acontecem num ecrã móvel.
Comparativamente aos serviços de TV tradicionais, lineares, a satisfação dos portugueses com os serviços de TV/ vídeo-on-demand é muito elevada. Isto verifica-se especialmente quando se trata de conteúdo relevante, flexibilidade e preço.
Baseadas em inquéritos a mais de 22.500 pessoas, as conclusões do Ericsson ConsumerLab TV & Media Report 2015 representam 680 milhões de consumidores, fazendo com que este seja o maior estudo da sua natureza na indústria da televisão.
Com dados de suporte e perspetivas provenientes de medições em equipamentos e em pesquisas qualitativas, o relatório detalha os mais recentes comportamentos, atitudes e exigências dos consumidores em relação a TV e media, a o potencial impacto que estas tendências podem ter nos atuais modelos de negócio desta indústria.
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