Composição de bactérias do intestino muda quando defesas falham
Investigadores do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) descobriram que, quando as defesas do organismo falham, a composição de bactérias do intestino muda, de forma imprevisível, sugerindo que, em caso de inflamação intestinal, o tratamento tenha em conta essa especificidade.
A equipa analisou como a bactéria E. coli, que existe no intestino, evolui em ratinhos saudáveis e em ratinhos com uma mutação genética - a ausência de linfócitos, glóbulos brancos do sistema imunitário, que protege o organismo de doenças.
"Enquanto em animais saudáveis são observadas rápidas adaptações metabólicas à dieta" alimentar, "as mudanças são mais lentas em ratos onde o sistema imune não funciona corretamente", explica o IGC em comunicado, acrescentando que, nos animais doentes, é "difícil prever o curso da evolução das bactérias".
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