Tecnologia, arte e lazer no matadouro
Principal objetivo será proporcionar ao antigo equipamento um conjunto de valências que vão da tecnologia à cultura, transformando-o numa âncora do desenvolvimento daquela freguesia, foi ontem divulgado.
A informação foi adiantada pelo gabinete de imprensa da autarquia, em resposta a questões da Lusa a propósito do fim do prazo para a apresentação de candidaturas para reabilitar o edifício desativado há cerca de 20 anos, numa empreitada que aponta para dois anos de obra e custos de 15 milhões de euros.
A autarquia acrescenta que, apresentadas as quatro candidaturas, seguir-se-á uma fase de «qualificação prévia dos candidatos», com o objetivo de selecionar aqueles que «cumprem os requisitos técnicos e financeiros mínimos estabelecidos no concurso».
Segundo a câmara portuense, o concurso visa transformar aquele edifício, desativado há cerca de 20 anos e cuja construção se iniciou em 1910, «num equipamento âncora na reabilitação da zona oriental da cidade, baseado nos eixos da coesão social, economia e cultura».
Na avaliação das propostas, «o fator preço contará 25%, sendo que os restantes 75% incidem sobre a qualidade técnica da proposta», revela a câmara sobre as candidaturas que tinham de ser entregues até 1 de outubro.
Está prevista a existência de um percurso interno público de circulação para peões e bicicletas, estando ainda definido que, «dos mais de 20 mil metros quadrados disponíveis para construção, 7885 metros quadrados ficarão sob gestão municipal, sendo o restante explorado pela entidade vencedora do concurso».
