Trabalho a tempo inteiro predomina
A tendência para profissionais qualificados rejeitarem trabalhos com os horários habituais está a crescer no mundo, ao mesmo tempo que o fenómeno da gig economy ganha mais adeptos por ser uma alternativa mais vantajosa. Apesar desta ser a principal conclusão das respostas de mais de 100 mil empresas em 38 países, Portugal escapa a esta regra.
De acordo com o Flexible Working: a Career and Lifestyle Pathway, estudo desenvolvido pelo Grupo Adecco e o LinkedIn a que o Destak teve acesso, mais de metade dos portugueses (54%) prefere um trabalho a tempo inteiro. Itália (com os mesmos 54%) e Espanha (42%) são os outros países onde existe maior resistência ao trabalho flexível.
Em relação ao trabalho flexível, cada vez mais atrativo numa nova dinâmica económica, a investigação conclui que 73% dos trabalhadores flexíveis que possuem perfil de LinkedIn apresentam qualificações superiores.
Além disso, 54% dos trabalhadores independentes optaram por um trabalho flexível para atender às suas necessidade e objetivos pessoais e 36% devido à dificuldade em conseguir um trabalho a tempo inteiro.
Apenas 36% considera este fator como um passo negativo na sua carreira e 82% dos inquiridos que tem um trabalho flexível, e que possuem uma idade compreendida entre os 18 e os 26 de idade, já desejavam ser um empregado independente.
Inclusive, 89% já encara o trabalho flexível numa perspetiva de longo prazo. «Este poderá ser o caminho para muitos jovens que procurem trabalhos independentes.»
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