Festa azul coroada com vitória do compromisso
O dia foi de festa no Porto, com milhares de adeptos a festejarem o título de campeão com a equipa. Desde a saída do centro de estágio até à chegada ao Estádio do Dragão, os portistas deram largas à felicidade no interior e no exterior do recinto, com os cânticos a terem três destinatários: jogadores, treinador e presidente.
Apesar do clima festivo, Sérgio Conceição não facilitou e apostou no melhor 11 disponível. Verdade seja dita que a acutilância portista esteve uns furos abaixos do habitual, mas foi mais do que o suficiente para ganhar vantagem face a um aflito Feirense, que tentava resguardar-se e atacar pela certa.
Aliás, é paradigmático que o maior susto de Casillas tenha sido um remate feito a mais de 40 metros da sua baliza e que ainda acertou na trave. Mas foi sempre o FC Porto que esteve por cima e o golo chegou com naturalidade, num bom remate de Sérgio Oliveira a aproveitar um corte defeituoso.
Já na 2ª parte, num lance de envolvimento, Brahimi coroou o entendimento coletivo com um toque de puro talento individual e marcou o 2º golo. Sem forçar o ritmo como noutras partidas, o FC Porto foi contrololando as incidências e até acabou com Herrera a central (Reyes saiu lesionado). O que terá ajudado Valencia a reduzir, já nos descontos.
Cumpridos os 90 minutos, os 50 027 adeptos que estavam no Dragão (e os outros milhares que aguardavam nas imediações) partilharam os festejos com os jogadores, que deram várias voltas ao estádio, distribuíram brindes e depois desfrutaram do momento mais aguardado: ver Herrera levantar o troféu de campeão nacional, no centro do relvado. Um título que é dividido pelos 28 futebolistas utilizados por Sérgio Conceição – só os guarda-redes Vaná e Fabiano ainda não jogaram.
O título está entregue, mas ainda há outras disputas. Desde logo o 2º lugar, em que o Sporting, por ter vantagem no confronto direto – que só é aplicado no fim da Liga –, precisa de fazer o mesmo resultado que o Benfica para garantir a vaga na pré-eliminatória da Champions.
A luta pelo 5º lugar pode ficar decidida hoje se o Rio Ave, pelo menos, empatar no fecho da 33ª ronda. Caso os vilacondenses percam, o Chaves mantém o sonho de chegar à Liga Europa, mas não o Marítimo.
A fuga aos dois lugares de descida envolve os clubes entre o 14º e o 18º posto.
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