Reforço de radares e videovigilância
O director nacional da PSP pediu ontem mais meios tecnológicos como auxiliares da acção preventiva da polícia, nomeadamente em eventos com multidões. «É uma realidade constatada que efectivamente há mecanismos tecnológicos, como são os sistemas de videovigilância nas cidades, como é a possibilidade do controlo de tráfego de veículos, da identificação de factores de risco na presença de multidões compactas, por exemplo, que são auxiliares importantes daquilo que é ação preventiva da polícia».
Luís Farinha, que falava à margem das comemorações dos 142 anos do Comando Distrital da PSP de Bragança, sublinhou que «é importante que haja um alargamento e uma massificação da utilização de mecanismos tecnológicos que permitam auxiliar as polícias no seu trabalho diário». Mecanismos esses que já existem em várias cidades portuguesas – a Amadora tem registado elevado sucesso com a videovigilância –, sendo que depende da intervenção do Estado central, mas também das autarquias.
A secretária de Estado da Administração Interna adiantou que a tutela tem previstos investimentos nos vários sistemas informáticos e sistemas de apoio à informação e à decisão «fundamentais no mundo em que vivemos hoje, em que a informação é fundamental». Segundo Isabel Oneto, está previsto um investimento de 44milhões de euros, para2019, no reforço das tecnologias de informação.
«Precisamente por que é uma área fundamental hoje em dia para as forças e serviços de segurança. As necessidades estão identificadas, temos o planeamento feito para que se conseguiram atenuar algumas dessas dificuldades», afirmou a governante.
Também o reforço de meios humanos e renovação de equipamento informático e viaturas é necessário. «Apesar dos meios terem alguma idade, eles não afetam a operacionalidade» da Polícia, assegurou o comandante nacional.
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