Manifestantes angolanos contra o desemprego queixam-se de tortura pela polícia
Os ativistas que a 15 de outubro tentaram manifestar-se contra o elevado índice de desemprego em Angola apresentaram à Procuradoria-Geral da República uma queixa-crime contra a polícia de Luanda, alegando terem sido vítimas de tortura.
Numa carta dirigida à Direção Nacional de Investigação e Ação Penal, o grupo apresenta queixa contra o comandante provincial da Polícia de Luanda, Eduardo Cerqueira, e o diretor das Operações do Comando Provincial de Luanda, Lázaro Vaz da Conceição, por detenção e agressão física a 11 manifestantes.
No documento, os subscritores relatam as agressões físicas que sofreram por parte da polícia no local da manifestação, as detenções e as alegadas torturas físicas e psicológicas a que foram submetidos nas esquadras.