Associação que representa trabalhadores temporários acusa Governo de estigmatizar setor
A Associação Portuguesa de Empresas do Setor Privado de Emprego e de Recursos Humanos (APESPE-RH) acusou hoje o primeiro-ministro de estigmatizar os trabalhadores temporários ao anunciar que vai reforçar as medidas de vigilância epidemiológica nas empresas de trabalho temporário.
"Esta é uma questão de saúde pública e a associação colabora com todas as entidades governamentais. A questão que nos preocupa é que o setor do trabalho temporário é um setor que tem vindo a ser discriminado ao longo dos tempos (...). E quando estamos numa fase colaborativa e ouvimos o senhor primeiro-ministro dizer que o foco são os trabalhadores temporários, é grave. O vínculo contratual é o menos importante no meio disto tudo", disse o presidente da APESPE-RH, Afonso Carvalho.
Em declarações á agência Lusa, o responsável criticou as palavras de António Costa que na sexta-feira, no final da reunião de Conselho de Ministros, em que ficaram definidas as medidas para a próxima fase de desconfinamento, que arranca na segunda-feira, disse que o Governo vai reforçar as medidas de vigilância epidemiológica no setor da construção e nas empresas de trabalho temporário para controlar focos de infeção pelo novo coronavírus.
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