Promotores de espetáculos querem investimento para contrariar restrições
A Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE) tem dificuldade em compreender as medidas restritivas anunciadas no sábado, ao final do dia, pelo primeiro-ministro, António Costa, para contenção da pandemia, e exige investimento no setor.
"É mais uma medida que, mais uma vez, não conseguimos compreender. Se temos os membros do Governo e o próprio primeiro-ministro a dizer que ir a um espetáculo é seguro, porque é que fazem essas restrições aos fins-de-semana, que é quando as pessoas podem ir a salas de espetáculos?", questionou Sandra Faria, da APEFE, em declarações à Lusa, numa referência ao recolher obrigatório e às limitações de circulação, impostos durante o estado de emergência.
A APEFE promoveu no sábado de manhã, no Campo Pequeno, em Lisboa, um protesto que alertou para a situação "trágica" vivida no setor.