Quatro países lusófonos excederam 10% dos limites de permanência nos Estados Unidos em 2019
Uma nova regra temporária da administração dos Estados Unidos contra imigrantes ilegais vai afetar quatro países de língua portuguesa que no ano de 2019 excederam mais de 10% dos períodos de permanência autorizados.
Segundo um relatório sobre os termos de estada nos EUA obtido hoje pela Lusa, quatro países de língua portuguesa excederam, em 2019, mais de 10% das estadas permitidas com vistos de turismo (B-1) ou de negócios (B-2): Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.
O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos suspeita que 863 angolanos, 520 cabo-verdianos, 17 cidadãos da Guiné-Bissau e quatro cidadãos de São Tomé tenham ficado dentro dos EUA mais do que os vistos de turismo ou de negócios lhes permitiam.