Formato virtual trará dificuldades acrescidas a Portugal
O formato virtual que a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE) deverá adotar devido à pandemia da covid-19 trará dificuldades de segurança acrescidas a Portugal, referem vários responsáveis à Lusa.
"Emergiram novos tipos de desafios com o aumento da utilização de videoconferências. Tivemos sempre conscientes e alertámos para o facto de as videoconferências serem vulneráveis do ponto de vista de segurança", refere à Lusa fonte do Secretariado Geral do Conselho Europeu, a instituição encarregada de assegurar a segurança das comunicações entre os parceiros europeus.
Frisando que a capacidade do Conselho aumentou significativamente desde o início da pandemia - no princípio, o Conselho tinha apenas capacidade para duas reuniões por videoconferência por dia com o máximo de 30 participantes, e atualmente "opera com frequência mais de vinte reuniões por dia, incluindo reuniões ministeriais, de grupos de trabalho e em trílogos" --, a mesma fonte sublinha que a multiplicidade dos sistemas de videoconferência utilizados pelos Estados-membros aumenta a vulnerabilidade do sistema.