Seca e fome no sul de Angola ganham proporções alarmantes - ONG
Organizações não-governamentais alertaram hoje para o agravar da seca e da fome no sul de Angola, devido à falta de chuvas, que está a afetar a população, culturas agrícolas e gado.
A "prolongada estiagem" no sul de Angola, disseram, resulta da falta de chuvas na maior parte das localidades, onde os habitantes veem comprometida a agricultura de subsistência a que se dedicam, com consequente "agravar da fome".
"Já não é só nos Gambos, província da Huíla, praticamente toda a região sul está afetada. Umas regiões mais e outras menos, mas aqui onde estamos [Gambos, um dos municípios mais afetados] a última grande chuva foi em 25 de dezembro de 2020, desde ali nunca mais tivemos chuva a sério", afirmou hoje o padre Pio Wakussanga, em declarações à Lusa.