Marina Mota fala dos antigos amores e nega reconciliação
«Vivemos num país desaculturado. Sempre que aparecem novos valores, eliminam-se os que já cá estavam. A nossa profissão, como todas as outras, obedece a ciclos, e infelizmente acabei por viver um menos bom.»
Esta é apenas uma das confidências cedidas por Marina Mota à edição que a revista TV Guia lança hoje para as bancas em todo o País.
Trabalho e amor são os temas dominantes deste documento intimista, onde a cantora chega a comentar o seu alegado «mau feitio».
Assim, no plano profissional ficamos a saber que Marina Mota estará de regresso ao registo revisteiro na catedral do género que é o Parque Mayer, já no final deste mês com a peça Hip Hop'argue. Foi precisamente nesse local de culto junto à Avenida da Liberdade que a artista amadureceu profissionalmente, passou de menina e moça a mulher, casou e foi mãe.
Hoje, aos 45 anos, já é avó de duas crianças (Alexia e Gabriel), mas no entanto ainda admite a hipótese de voltar a engravidar, se um potencial namorado assim o desejar.
Em conversa com a TV Guia, confessou ainda que pensou, pensa, muitas vezes em desistir da carreira. Acontece que, apesar de por vezes ver as suas propostas de programas recusadas ou ignoradas pelos canais televisivos, continua a adorar a profissão. Às vezes, a perseverança compensa, nomeadamente agora que integrará o elenco de Fascínio, a nova novela da TVI.
Inevitavelmente, o nome de Oceano, ex-jogador do Sporting e ex-companheiro da actriz, acaba por ser mencionado nas referidas páginas que servem de tema de capa à revista.
O mesmo acontecendo com Carlos Cunha, outro ex-parceiro e cúmplice empresarial, ou não tivesse vivido ao lado de um e de outro dez e catorze anos, respectivamente.
«Voltar está fora de questão, mas as boas memórias nunca se apagarão.»